Os Estados Unidos manifestaram preocupação com relatos de que soldados da Coreia do Norte estariam lutando ao lado das forças russas na Ucrânia. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que suas agências de inteligência confirmaram a transferência de militares norte-coreanos para a Rússia. Em contrapartida, o Kremlin classificou as alegações como falsas, embora a situação sugira uma possível intensificação das relações militares entre os dois países.
A Casa Branca, por meio do porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Sean Savett, destacou que, se confirmada, a presença de tropas norte-coreanas na Ucrânia indicaria um nível elevado de colaboração entre Pyongyang e Moscou, refletindo um desespero crescente da Rússia diante das perdas no conflito. Washington também denunciou o fornecimento de mísseis e munição da Coreia do Norte à Rússia, embora ambos os países tenham negado essa transferência.
Além disso, autoridades militares dos EUA alertaram que a participação de soldados norte-coreanos no conflito poderia oferecer a Pyongyang uma oportunidade única de coletar dados sobre suas armas em um cenário de combate real. A cooperação entre a Coreia do Norte e a Rússia foi formalizada por meio de um tratado assinado pelo presidente russo, que inclui cláusulas de assistência mútua, destacando a disposição de ambos os países em se ajudar contra ameaças externas.