A administração americana confirmou que os Estados Unidos não estiveram envolvidos nas operações militares israelenses contra o Irã, realizadas como resposta a um ataque de mísseis iranianos a Israel em 1º de outubro. Segundo Sean Savett, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, os ataques israelenses foram descritos como um exercício de autodefesa. A notificação prévia feita por Israel à Casa Branca antes dos ataques foi destacada por fontes próximas ao governo.
Embora os detalhes sobre os alvos específicos dos ataques ainda não tenham sido revelados, as Forças de Defesa de Israel afirmaram que as ações consistiram em ataques precisos a instalações militares no Irã. A Casa Branca recebeu informações sobre os acontecimentos, e o presidente Joe Biden está acompanhando a situação de perto, mesmo estando em Wilmington, Delaware, sem planos imediatos de convocar uma reunião na Sala de Situação.
A dinâmica entre os Estados Unidos e Israel nesse contexto reflete uma postura de apoio a Israel em suas operações defensivas, ao mesmo tempo em que mantém uma distância em relação à participação direta nas ações militares. Essa posição pode indicar um equilíbrio delicado nas relações diplomáticas entre os dois países, especialmente em um cenário de crescente tensão no Oriente Médio.