Em uma investigação que revela um complexo esquema criminoso, a polícia do Rio de Janeiro prendeu um suspeito que teria planejado o assassinato de uma mulher em situação de rua para lucrar com um seguro de vida de R$ 4 milhões. De acordo com as autoridades, o indivíduo confessou ter participado da elaboração do plano, que também envolvia outras pessoas em situações vulneráveis como laranjas. A vítima, encontrada morta em fevereiro, tinha um seguro contratado apenas 20 dias antes de sua morte, levantando suspeitas de fraude.
A investigação revelou que, além do assassinato, houve um esquema de estelionato, no qual a mulher foi utilizada como instrumento para obter ganhos financeiros. O uso de documentos fixados no corpo da vítima e a presença de advogados buscando informações sobre o caso despertaram a atenção da polícia. Após rastreamentos em instituições financeiras, ficou evidente que dois seguros de vida haviam sido abertos em nome da vítima, com beneficiários desconhecidos pela família.
As autoridades identificaram o mentor do crime por meio de imagens de câmeras de segurança e uma tatuagem no braço do suspeito. Ele agora enfrenta sérias acusações, incluindo homicídio qualificado e tentativa de estelionato, com pena que pode chegar a trinta anos. O caso destaca a exploração de pessoas em situações vulneráveis para fraudes financeiras, além de um assassinato brutal com objetivos lucrativos.