O Irã declarou seu direito e obrigação de se defender após ataques aéreos israelenses a alvos militares na capital Teerã, ocorridos no último sábado. O Ministério das Relações Exteriores do Irã condenou a ação, classificando-a como uma violação do direito internacional, enquanto reconhece suas responsabilidades em relação à paz e segurança regional. Essa ofensiva israelense é uma retaliação a mísseis disparados por forças iranianas contra Israel no início de outubro, que, segundo Teerã, foram em resposta ao assassinato de um líder de grupo armado.
O conflito atual no Oriente Médio envolve múltiplas frentes, incluindo Israel, que conta com o apoio dos Estados Unidos, e uma coalizão de forças que inclui o Irã e diversos grupos paramilitares. As hostilidades se intensificaram desde a morte de um líder de grupo armado em setembro, levando a um aumento significativo nas operações militares de ambos os lados. O Exército israelense tem realizado bombardeios aéreos em várias regiões, enquanto também mantém tropas em frentes de combate no Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza.
A situação é agravada pelo número crescente de vítimas, incluindo brasileiros, o que gerou reações de condenação do governo brasileiro e a decisão de repatriar cidadãos em áreas de conflito. A operação militar israelense, que busca desmantelar a capacidade de grupos armados, resultou em perdas significativas de vidas na região, refletindo a complexidade e a gravidade do cenário atual.