O recente ataque do Irã a Israel representa um novo capítulo nas tensões crescentes no Oriente Médio. Especialistas apontam que essa ação é uma resposta ao assassinato de líderes de um grupo político e uma reação a declarações do governo israelense. Este é o segundo ataque iraniano em 2024, com o primeiro incidente ocorrendo em abril, onde mais de 250 mísseis foram lançados, embora sem vítimas. A atual situação se diferencia da anterior, pois Israel intensificou suas operações no Líbano, atacando grupos armados.
Os ataques do Irã, que envolveram entre 180 e 200 mísseis, também não causaram fatalidades diretas, sendo considerados estratégicos, sem intenção imediata de provocar danos significativos a civis. A análise do especialista ressalta a importância de compreender essas ações dentro do contexto do direito internacional, argumentando que o Irã age de maneira racional e busca ser reconhecido como um estado soberano, apesar de seu regime político particular.
A gravidade do conflito é destacada, com milhares de vidas perdidas, tanto de civis palestinos quanto israelenses e libaneses. A falta de diálogo sobre a autodeterminação da Palestina é vista como um obstáculo para a paz na região. Sem uma abordagem que considere essas questões fundamentais, as possibilidades de uma escalada ainda maior de violência permanecem.