Um exame de sangue realizado pelo laboratório PCS Lab em doadores de órgãos no Rio de Janeiro apresentou um erro grave, resultando em falso negativo para HIV. Este erro levou à infecção de seis pacientes que receberam transplantes, após o laboratório ser contratado pela Secretaria de Estado da Saúde. A assinatura do laudo de um dos exames foi atribuída a uma profissional com registro inativo, levantando questões sobre a validade e os procedimentos do laboratório.
A profissional cuja assinatura foi utilizada, que não está mais atuando na área, afirmou que tomará as medidas legais necessárias para resguardar sua integridade profissional. O advogado da funcionária envolvida no caso defende que ela não possuía autoridade para assinar laudos e que as práticas do laboratório estão sendo questionadas. O Conselho Regional de Biomedicina já está ciente da situação e acompanhando o caso, garantindo que o número de registro inativo não poderia ser utilizado por outra pessoa.
As autoridades competentes, incluindo a Secretaria de Estado de Saúde, a Anvisa e o Ministério Público, estão investigando a infecção de pacientes após transplantes no estado. Ao todo, 288 doadores estão passando por nova testagem para evitar futuros erros, destacando a gravidade da situação, que é considerada um caso inédito no Brasil. Este incidente levanta preocupações sobre os protocolos de segurança em laboratórios e a importância da precisão em exames médicos.