O presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, declarou apoio incondicional ao Líbano após uma série de ataques israelenses, que incluem incursões terrestres no sul do país e bombardeios aéreos. Em um discurso durante a reabertura do parlamento turco, Erdogan enfatizou que a Turquia nunca abandonará seus “irmãos libaneses” em momentos de crise e que tomará todas as medidas necessárias para oferecer suporte. Ele também alertou Israel sobre a possibilidade de enfrentar resistência mais intensa no Líbano do que em Gaza.
Os ataques de Israel resultaram em um número significativo de vítimas no Líbano, com mais de 500 mortes reportadas no dia 23 de setembro, considerado o mais letal desde 2006. As Forças Armadas israelenses afirmaram que os alvos dos ataques são militantes do Hezbollah, um grupo paramilitar forte na região e aliado do Irã. A ofensiva incluiu bombardeios em várias áreas, incluindo Beirute, levando milhares de civis a buscar abrigo e evacuar as cidades do sul do Líbano.
A escalada do conflito é parte de uma resposta mais ampla a ações do Hamas, que iniciou ataques contra Israel em outubro de 2023. Em resposta à situação, o governo brasileiro se manifestou contra os ataques e considerou a possibilidade de uma missão de resgate para cidadãos brasileiros afetados. O primeiro-ministro de Israel, por sua vez, reiterou o compromisso de garantir o retorno seguro dos moradores deslocados na fronteira com o Líbano.
