O enviado dos Estados Unidos, Amos Hochstein, encontrou-se com autoridades libanesas em Beirute para discutir as condições de um possível cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah, em meio a uma intensificação dos conflitos na região. A situação se agravou após Israel atacar instituições financeiras associadas ao Hezbollah em todo o Líbano, destacando a dificuldade em estabelecer um diálogo pacífico. O governo americano espera que a recente morte de um líder do Hamas possa incentivar novas tentativas de paz no Oriente Médio.
Durante o último mês, Israel lançou uma campanha terrestre no Líbano, resultando na morte de vários membros da liderança do Hezbollah, que é apoiado pelo Irã. Em resposta, as Forças Armadas israelenses realizaram ataques aéreos direcionados a lançadores de mísseis no sul do Líbano, com a intenção de neutralizar ameaças às suas fronteiras. Os bombardeios, que visaram a Associação Al-Qard Al-Hassan, uma instituição que, segundo Israel, é utilizada pelo Hezbollah para gerir suas finanças, resultaram em deslocamento de civis na região.
O primeiro-ministro interino do Líbano, Najib Mikati, afirmou que a Resolução 1701 da ONU continua sendo a única alternativa viável para a resolução do conflito, embora novas discussões possam levar a entendimentos adicionais para sua implementação. O presidente do Parlamento, Nabih Berri, caracterizou a visita de Hochstein como uma oportunidade crucial para negociar uma trégua antes das eleições nos EUA, refletindo a urgência em estabilizar a situação no Líbano.