O Irã tem mantido um suporte contínuo a grupos como o Hezbollah e o Hamas, que se opõem a Israel, formando um bloco conhecido como Eixo da Resistência. Recentemente, as Forças de Defesa de Israel iniciaram operações contra o Hezbollah no Líbano, evidenciando a tensão crescente na região. O Hezbollah, ativo desde os anos 1980, e o Hamas, fundado em 1987 durante a primeira intifada, são considerados terroristas por diversas nações, incluindo os Estados Unidos e a União Europeia. Ambos os grupos têm braços políticos e militares, com o Hamas controlando a Faixa de Gaza desde 2007.
Além disso, os Houthis no Iémen emergiram como uma força significativa desde 2014, quando tomaram a capital Sanaa, gerando uma guerra civil e provocando a intervenção da Arábia Saudita. No contexto atual, os Houthis também participaram do conflito Israel-Hamas, disparando foguetes e atacando navios no Mar Vermelho. A resposta internacional inclui ações militares dos EUA e do Reino Unido contra os Houthis, ressaltando a complexidade do cenário regional.
Na Iraque, a Resistência Islâmica, um conglomerado de grupos xiitas apoiados pelo Irã, tem intensificado suas ações contra forças militares americanas em resposta a bombardeios em Gaza. A Síria, embora não atue diretamente no conflito, se tornou um campo de batalha para tensões entre grupos armados e o Exército de Israel. O governo sírio, aliado do Irã, também sofreu ataques que exacerbaram o conflito regional. Assim, a dinâmica entre esses grupos e suas interações com potências globais continua a influenciar a estabilidade no Oriente Médio.