A energia elétrica foi parcialmente restaurada em Cuba na terça-feira, 22 de outubro, após um apagão generalizado que durou mais de quatro dias e afetou toda a ilha. Na noite anterior, moradores de Havana protestaram nas ruas, clamando por luz e manifestando sua frustração com a situação. O apagão, que ocorreu na sexta-feira, 18, resultou em graves problemas sociais, como a deterioração de alimentos em geladeiras que estavam sem funcionar, aumentando a insegurança alimentar para muitas famílias.
Além da falta de eletricidade, a interrupção do fornecimento de água e gás complicou ainda mais as condições de vida dos habitantes locais. As autoridades informaram que cerca de 90% da população de Havana, que conta com aproximadamente 2 milhões de pessoas, teve a energia restabelecida ao meio-dia de terça-feira. Apesar disso, o governo alertou que os apagões ainda persistirão, refletindo a fragilidade da infraestrutura elétrica da ilha.
Na tarde de terça, alguns negócios começaram a reabrir e os serviços públicos começaram a se estabilizar, proporcionando um alívio temporário à população. Contudo, o incidente destacou os desafios contínuos enfrentados pelo sistema elétrico cubano, evidenciando a necessidade de melhorias na infraestrutura para evitar recorrências que impactem a vida dos cidadãos.