Um grupo de empresários brasileiros, sob a coordenação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), entregará uma série de reivindicações na Cúpula do Brics, que acontece em Kazan, Rússia, nesta quarta-feira (23). Em 2023, as transações entre o Brasil e os países do Brics, incluindo a China, Rússia, Índia, África do Sul, além de novos membros como Etiópia e Arábia Saudita, totalizaram cerca de US$ 198 bilhões. A balança comercial do bloco já registrou US$ 157 bilhões até setembro, destacando a importância das relações comerciais entre as nações.
Entre as principais reivindicações apresentadas pelos empresários estão a promoção da segurança alimentar, a facilitação do comércio agrícola e o desenvolvimento de parcerias em tecnologias inovadoras. Além disso, será discutida a criação de um fundo de financiamento para pequenas e médias empresas no Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) e a implementação do Brics Pay, um sistema de pagamento internacional. Essas iniciativas visam fortalecer a colaboração e promover um ambiente de negócios mais dinâmico entre os países membros.
O Brasil assumirá a presidência do Brics em 2025, e a CNI espera que essa liderança impulsione uma agenda de cooperação focada no desenvolvimento sustentável e na inovação tecnológica. Segundo Bruno Ferla, representante do Conselho Empresarial do Brics, o país se comprometerá a garantir que as ações e progressos alcançados sejam mantidos e ampliados durante sua presidência, reforçando a importância da colaboração entre os países do bloco para um futuro mais próspero e igualitário.