Nos primeiros nove meses de 2024, o Brasil registrou a criação de 1,98 milhão de empregos formais, refletindo um aumento de 24% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O mês de setembro foi particularmente positivo, com a geração de 247,81 mil novas vagas e um total de 2,16 milhões de contratações, superando as 1,91 milhão de demissões. Este resultado representa um crescimento de 21% em relação a setembro de 2023, consolidando o melhor desempenho para esse mês desde 2022.
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que, ao final de setembro de 2024, o Brasil contava com 47,49 milhões de empregos com carteira assinada, um incremento em relação a agosto de 2024 e setembro de 2023. Os setores de serviços foram os que mais contribuíram para esse aumento, com registros de novas contratações em todas as cinco regiões do país. Contudo, o salário médio de admissão caiu para R$ 2.158,96, embora tenha apresentado crescimento em relação ao mesmo mês do ano anterior.
É importante ressaltar que os dados do Caged não incluem trabalhadores informais, o que torna as comparações com os índices de desemprego, calculados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), inadequadas. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil ficou em 6,6% no trimestre encerrado em agosto, a menor para o mês de agosto desde o início da série histórica em 2012.