O deputado Elmar Nascimento, ao chegar à sede do União Brasil, indicou pela primeira vez a possibilidade de desistir de sua candidatura à presidência da Câmara. Ele ressaltou que não colocará seus interesses pessoais acima dos desejos dos partidos que o apoiam, em um momento em que enfrenta pressão interna para abandonar a corrida. A sigla busca apoiar o candidato Hugo Motta, que já consolidou uma ampla aliança que inclui partidos como o PT e o PL.
Anteriormente considerado o favorito para suceder Arthur Lira, Elmar expressou sua decepção com a decisão do presidente da Câmara de apoiar Motta. O rompimento de suas relações pessoais com Lira ocorreu após a escolha do novo candidato, o que agravou a situação para Elmar, que agora busca apoio entre diferentes partidos, incluindo o PDT e o PT, apesar de um histórico de atritos. Sua estratégia envolve tentativas de reaproximação com lideranças do PT, na esperança de reconstruir alianças.
Com a crescente pressão e a competição acirrada, Elmar também formou uma aliança com o deputado Antonio Brito. No entanto, a situação continua a evoluir à medida que as negociações políticas se intensificam, refletindo a complexidade do cenário atual na Câmara. Enquanto isso, a liderança do PT parece se distanciar de Elmar em favor de Motta, indicando um novo alinhamento de forças no Legislativo.