Aproximadamente 12 milhões de eleitores já optaram pela votação antecipada nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, que ocorrerão em 5 de novembro. Dados do Laboratório Eleitoral da Universidade da Flórida mostram que um terço desses votos vem de sete estados considerados cruciais para o resultado da disputa. A maioria dos votos antecipados foi registrada por eleitores do Partido Democrata, seguidos por uma expressiva participação de eleitores republicanos.
As campanhas de ambos os candidatos estão se intensificando em estados-pêndulo, com Kamala Harris focando em Michigan e Geórgia, enquanto Donald Trump concentra seus esforços na Pensilvânia. Para atrair eleitores em regiões estratégicas, os partidos estão mobilizando figuras influentes, como ex-presidentes. Apesar dos recursos financeiros significativos arrecadados, há um esforço contínuo para manter o engajamento dos eleitores até o dia da eleição, especialmente em estados onde a competição é mais acirrada.
A recente análise dos investimentos indica que Trump e os supercomitês republicanos estão direcionando mais recursos para a Pensilvânia, superando os esforços de Harris e seus aliados. Os democratas, por sua vez, estão aumentando suas campanhas publicitárias em estados do Cinturão do Sol, onde a vitória de Kamala é considerada menos garantida. Essa disputa acirrada ilustra a relevância desses estados na definição do futuro presidente dos Estados Unidos.