As eleições municipais de 2024 apresentaram um teste significativo para o poder político de diversos governadores brasileiros, com muitos deles enfrentando resultados desfavoráveis. No estado de Minas Gerais, o governador Romeu Zema, do partido Novo, apoiou um candidato que obteve uma terceira colocação, prejudicando sua base política e resultando na perda de aliados importantes na Assembleia Legislativa. Esse cenário ilustra as dificuldades que os governadores enfrentam em manter sua influência e apoio entre os partidos.
No Centro-Oeste, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, também teve um desempenho misto. Embora seu candidato tenha chegado ao segundo turno, a fragmentação do eleitorado conservador em Goiânia representa um desafio significativo. Apesar disso, Caiado conseguiu eleger um número expressivo de prefeitos em seu estado, demonstrando que, mesmo diante de dificuldades, há conquistas a serem celebradas. Por outro lado, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, viu suas escolhas eleitorais resultarem em derrotas, refletindo a fragilidade de sua liderança política.
Em contraste, alguns governadores, como Tarcísio de Freitas, de São Paulo, destacaram-se positivamente ao garantir vitórias importantes para seus candidatos. A dinâmica entre os líderes políticos continua a evoluir, especialmente com a expectativa de maior envolvimento de figuras proeminentes nas campanhas, como o presidente Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Este cenário evidencia uma política municipal que transcende as questões locais, refletindo rivalidades e alianças que podem moldar o futuro político do país.