As eleições municipais de 2024 no Brasil serviram como um indicativo das movimentações políticas para o futuro, especialmente em relação às candidaturas de 2026. Parlamentares, como Arthur Lira e Davi Alcolumbre, intensificaram suas campanhas, utilizando as votações para fortalecer suas bases eleitorais e garantir apoio nas próximas eleições. A disputa pelas prefeituras e câmaras de vereadores não apenas influencia a dinâmica política local, mas também reflete no funcionamento do Congresso, com parlamentares dedicando tempo às campanhas em vez das atividades legislativas.
Os resultados em diferentes estados mostram uma disputa acirrada entre os grupos políticos. Em Alagoas, por exemplo, o MDB de Renan Calheiros conquistou a maioria das prefeituras, enquanto Lira obteve vitórias significativas em Maceió e na reeleição de aliados. Na Paraíba, Hugo Motta também teve sucesso ao eleger aliados, destacando-se a reeleição de seu pai como prefeito de Patos. Enquanto isso, no Amapá, o grupo de Alcolumbre alcançou um bom desempenho nas eleições municipais, apesar de não ter conseguido vencer na capital.
Em Minas Gerais, o PSD, partido presidido por Rodrigo Pacheco, destacou-se ao eleger o maior número de prefeitos, o que pode ser benéfico para sua futura candidatura ao governo estadual. A participação discreta de Pacheco nas campanhas foi compensada pelo sucesso de seu partido. No geral, as eleições municipais não apenas moldam o cenário político atual, mas também preparam o terreno para as disputas futuras, revelando alianças e rivalidades que podem impactar a política nacional nos próximos anos.