As eleições municipais de 2024 estão marcadas por uma intensa competição entre partidos de centro e de direita, buscando o controle de prefeituras em cidades estratégicas dos 26 estados brasileiros. O foco está no G-103, um grupo que inclui as cidades com mais de 200 mil eleitores, onde as disputas no segundo turno se tornam possíveis caso nenhum candidato consiga obter a maioria absoluta no primeiro turno. O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, se destaca com 22 disputas em segundo turno, além de já ter conquistado 10 prefeituras no primeiro turno. O PT, por sua vez, enfrenta dificuldades, com apenas 2 grandes cidades conquistadas até agora, o que pode impactar negativamente sua performance.
No que tange às capitais, o PSD lidera, já tendo eleito 3 prefeitos no primeiro turno e buscando eleger mais dois para solidificar sua posição. O PL e o União Brasil também estão na disputa pelas capitais, com o PL já tendo garantido 2 prefeituras e outros 9 candidatos concorrendo. O União Brasil e o MDB, que elegeram o mesmo número de prefeitos, também tentam ampliar sua influência nas capitais. Essa dinâmica reflete uma batalha acirrada entre os principais partidos para se estabelecerem como forças predominantes nas administrações municipais.
Além da busca por prefeituras, as eleições municipais são vitais para a mobilização política nacional, pois a performance nessas eleições pode influenciar a quantidade de assentos em Câmaras Municipais e nas eleições para o Congresso Nacional dois anos depois. A relevância das capitais, que concentram grandes quantidades de eleitores, faz delas palanques significativos para futuras campanhas políticas. Essas eleições também fornecem indícios sobre novas lideranças emergentes nos partidos, que poderão ter um papel importante nas disputas legislativas e executivas nos níveis estadual e nacional.