O Comitê Olímpico do Brasil (COB) enfrenta um momento decisivo com as eleições para a presidência, onde o atual presidente busca sua reeleição. Contudo, há um questionamento legal significativo sobre a possibilidade de uma segunda reeleição, já que a legislação brasileira limita a recondução de dirigentes a um único mandato consecutivo. Atletas e entidades do esporte têm manifestado preocupações sobre a legitimidade da candidatura, argumentando que a reeleição poderia resultar na perda de recursos federais essenciais para o financiamento do esporte olímpico.
Os grupos de oposição citam a Lei Geral do Esporte e a Lei Pelé para embasar suas reivindicações, alegando que a manutenção do atual presidente em um terceiro mandato poderia desestabilizar o sistema esportivo brasileiro. A situação é agravada pela possibilidade de uma disputa judicial após as eleições, caso a candidatura do atual presidente seja vitoriosa. Atletas expressaram temor de que essa reeleição possa comprometer os repasses financeiros do governo, crucial para a operação do COB e das confederações esportivas.
Apesar das críticas, o presidente do COB defende sua posição, alegando que sua primeira gestão foi um “mandato tampão”, o que, segundo ele, legitima sua busca por reeleição. A questão legal e política continua a ser debatida, com apoio de figuras no Congresso que alertam para os riscos associados a uma reeleição em desacordo com a legislação. Com a votação marcada para hoje, o resultado poderá ter repercussões significativas no futuro do esporte olímpico no Brasil.