Economistas ganham Nobel por estudo sobre instituições e prosperidade

Thiago Martins
Tempo: 2 min.

Um trio de economistas, Daron Acemoglu, Simon Johnson e James Robinson, foi agraciado com o Prêmio Nobel de Economia de 2024 por suas pesquisas que analisam a formação e o impacto das instituições na prosperidade das sociedades. O comitê Nobel destacou que as sociedades com instituições que exploram a população e um Estado de direito frágil não conseguem alcançar crescimento econômico sustentável. A premiação inclui uma quantia em dinheiro de 11 milhões de coroas suecas (aproximadamente US$ 1 milhão).

Os laureados enfatizaram que as diferenças na prosperidade entre países podem ser atribuídas às instituições sociais estabelecidas durante os períodos de colonização. Enquanto algumas nações desenvolveram instituições inclusivas, que fomentaram o crescimento e o desenvolvimento, outras adotaram instituições extrativas, resultando em crescimento econômico persistentemente baixo. Essa análise é central para o entendimento de como a história das instituições molda as condições econômicas atuais.

Em seu livro “Por que as nações fracassam”, Acemoglu e Robinson exploram a relação entre instituições políticas e econômicas e o desenvolvimento econômico. Eles ilustram suas ideias através da comparação entre duas cidades chamadas Nogales, uma no Arizona e outra no México, ressaltando que a prosperidade é mais influenciada pela força das instituições do que por fatores como clima e cultura. A discussão sobre as instituições e seu papel no crescimento econômico continua relevante, refletindo na escolha do prêmio, que neste ano destaca a importância de estruturas institucionais para a prosperidade das nações.

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