A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, expressou preocupações sobre o crescimento econômico da China, afirmando que, se o país não implementar mudanças significativas, a taxa de crescimento pode cair para menos de 4% ao ano. Atualmente, as projeções para o crescimento em 2024 e 2025 são de 4,8% e 4,5%, respectivamente, indicando um cenário que ainda é otimista, mas que pode ser comprometido por desafios internos.
Durante uma coletiva de imprensa, Georgieva destacou que um dos principais obstáculos para a melhoria do sentimento do consumidor na China é a instabilidade no mercado imobiliário. Este setor, fundamental para a economia chinesa, enfrenta dificuldades que afetam a confiança do consumidor e, consequentemente, o crescimento econômico.
As declarações do FMI ressaltam a importância de uma abordagem proativa por parte das autoridades chinesas para abordar as questões do mercado imobiliário e restaurar a confiança do consumidor. A continuidade do crescimento econômico da China depende, portanto, de reformas e estratégias eficazes que possam mitigar os riscos atuais e fomentar um ambiente mais estável para os investimentos e o consumo.