No início da semana, o dólar abriu em alta, cotado a R$ 5,5948, após uma queda de 0,58% no dia anterior. O foco dos investidores está voltado para os balanços de grandes empresas do setor financeiro nos Estados Unidos, como Bank of America, Citigroup e Goldman Sachs. Esses resultados são cruciais, pois indicam a saúde da economia americana e as expectativas futuras, especialmente em um contexto onde o Federal Reserve iniciou cortes nas taxas de juros, atualmente entre 4,75% e 5,00% ao ano.
No Brasil, o índice Ibovespa teve uma leve alta de 0,78%, encerrando em 131.005 pontos, acumulando perdas mensais, mas registrando um bom desempenho nas últimas semanas. A atenção dos investidores se volta para as declarações do ministro da Fazenda, que sugeriu uma possível revisão das projeções de crescimento do PIB, que já foi elevado de 2,5% para 3,2% para este ano. Além disso, ele mencionou a necessidade de mais tempo para discutir reformas no Imposto de Renda e outras questões fiscais.
Os dados econômicos mais recentes indicam um aquecimento da economia brasileira, com o Índice de Atividade Econômica (IBC-BR) mostrando um crescimento de 0,2% em agosto. Contudo, essa recuperação aumenta as incertezas sobre a inflação, com expectativas elevadas em relação ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), agora projetado em 4,39% para este ano. As estimativas para a taxa Selic também foram revisadas, prevendo-se uma elevação para 11,75% ao ano.