O dólar apresentou uma queda frente ao real nas negociações do dia 2 de outubro, refletindo a reação do mercado à recente elevação da nota de crédito do Brasil pela Moody’s. Este movimento se deu em um contexto de aumento das tensões geopolíticas no Oriente Médio e na expectativa por novos dados sobre o emprego nos Estados Unidos, fatores que têm impacto significativo nas decisões dos investidores.
Às 9h25, o valor do dólar à vista estava em R$ 5,4260, com uma redução de 0,20% em relação ao dia anterior. No dia 1º de outubro, o dólar havia fechado em alta, cotado a R$ 5,4640. Esse cenário de oscilações na cotação da moeda americana está relacionado não apenas à melhoria na avaliação de crédito, mas também a dados econômicos variados que surgem tanto no Brasil quanto em mercados internacionais.
Além da mudança na nota de crédito, outros indicadores econômicos importantes foram divulgados, como o aumento de 0,1% na produção industrial brasileira em agosto, conforme reportado pelo IBGE, e a inflação na cidade de São Paulo, que subiu 0,18% em setembro, abaixo do esperado. Para mitigar a volatilidade cambial, o Banco Central anunciou a realização de um leilão de contratos de swap cambial tradicional, visando o gerenciamento do vencimento previsto para 1º de novembro de 2024.