O dólar iniciou o dia em alta, impulsionado pela expectativa de quedas mais moderadas nas taxas de juros dos Estados Unidos, mas rapidamente inverteu a tendência, apresentando uma queda de 0,3% em relação ao dia anterior. Os mercados emergentes permanecem vulneráveis às flutuações econômicas da China e às tensões geopolíticas no Oriente Médio, o que influencia diretamente a cotação da moeda. Durante a sessão, o Banco Central anunciou um leilão de até 14.000 contratos de swap cambial tradicional, focando na rolagem do vencimento para dezembro de 2024.
Às 9h06, a cotação do dólar à vista estava em R$ 5,6419 na venda, enquanto o contrato futuro na B3 registrava uma queda de 0,16%, cotado a R$ 5,651. Na terça-feira, o dólar havia fechado em alta de 1,36%, cotado a R$ 5,6587, refletindo um dia de valorização, que foi impulsionado pela queda acentuada nos preços de commodities como petróleo e minério de ferro no mercado internacional.
Hoje, embora tenha ocorrido uma leve valorização do real em relação ao dólar, a desconfiança em relação à capacidade do governo de equilibrar as contas públicas ainda persiste. A volatilidade da moeda reflete as condições econômicas internas e externas, mostrando que os investidores permanecem atentos aos desdobramentos no cenário econômico global e suas repercussões no mercado local.