O conselheiro especial divulgou quase 2.000 páginas de documentos relacionados ao caso de subversão eleitoral de 2020, envolvendo ações do ex-presidente. Embora a maioria das páginas esteja redigida, os trechos disponíveis oferecem uma visão sobre as evidências que sustentam as acusações. Os documentos incluem transcrições de entrevistas e comunicações que já haviam sido divulgadas anteriormente, como a chamada entre o ex-presidente e o secretário de estado da Geórgia, além de mensagens nas redes sociais e alegações de fraude eleitoral.
Entre os detalhes destacados, uma entrevista com um funcionário da Casa Branca revela que o ex-presidente não estava ciente da gravidade da situação durante a invasão do Capitólio. As transcrições mostram interações do ex-presidente com sua equipe enquanto acompanhava a situação na televisão, o que levanta questões sobre sua reação e entendimento dos eventos que ocorreram naquele dia. Os apêndices apresentados no processo reforçam a argumentação do conselheiro de que as ações do ex-presidente em torno da eleição não devem ser protegidas por imunidade.
O processo inclui uma série de documentos que detalham planos para contestar a certificação eleitoral, memórias de apoio a essas ações, e uma variedade de publicações nas redes sociais que fazem parte do caso. O juiz responsável pela análise dos documentos rejeitou um pedido para que as informações fossem mantidas em sigilo até depois das eleições, destacando que a retenção de informações poderia ser interpretada como interferência eleitoral. As acusações contra o ex-presidente incluem conspiração para fraudar os Estados Unidos e obstrução, enquanto ele se declara inocente das alegações.