Um empresário está promovendo a distribuição de prêmios em dinheiro para eleitores registrados em estados estratégicos dos Estados Unidos, levantando questões sobre a legalidade dessa prática. Ele promete distribuir US$ 1 milhão por dia para aqueles que assinam uma petição online, apoiando garantias constitucionais, com um foco específico em eleitores dos sete estados decisivos: Arizona, Geórgia, Michigan, Nevada, Carolina do Norte, Pensilvânia e Wisconsin. Essa abordagem visa mobilizar eleitores e coletar dados para incentivar a participação nas eleições.
A controvérsia se intensificou após a entrega de cheques a participantes de comícios, com críticos apontando que tal prática poderia ser interpretada como uma forma de compra de votos, uma infração severamente punida pela legislação eleitoral americana. Enquanto apoiadores defendem que a iniciativa não é ilegal, já que o incentivo é direcionado apenas a eleitores registrados, especialistas destacam que a oferta de prêmios para a assinatura de petições pode ter implicações significativas na integridade do processo eleitoral.
O governador da Pensilvânia expressou preocupação e solicitou uma investigação sobre essa campanha, considerando-a uma possível tentativa de influenciar os resultados eleitorais. A situação destaca a crescente influência do capital nas eleições, especialmente em um contexto em que o empresário já contribuiu substancialmente para grupos de ação política. A discussão sobre a legalidade e a ética dessa prática continua, enquanto a data de registro para votar se aproxima, evidenciando a urgência e a complexidade da situação.