Na noite do último domingo, 20, o presidente da Argentina expressou seu desejo de encerrar a era do kirchnerismo, provocando reações imediatas da ex-presidente em suas redes sociais. A declaração foi feita durante uma entrevista, onde ele afirmou que gostaria de colocar o “último prego no caixão” do kirchnerismo, gerando uma resposta contundente de Cristina, que questionou se ele também pretendia atacá-la pessoalmente. Ela sugeriu que, em vez de ofensas, o presidente deveria focar em questões mais urgentes, como a melhoria da qualidade de vida dos argentinos.
Após a repercussão, o presidente voltou a se dirigir à ex-presidente em uma postagem, alegando que não a havia contatado antes por estar ocupado com assuntos de relevância nacional. Reiterou que ela não compreendeu suas metáforas e listou conquistas de seu governo, criticando as publicações dela como reflexo de sua falta de competência. Essa troca de farpas intensificou o clima tenso entre o governo e a oposição, com a mídia sendo apontada como cúmplice nas críticas direcionadas a ele.
As declarações de Milei geraram forte reação, especialmente entre opositores, como o governador de Buenos Aires, que descreveu suas palavras como inaceitáveis para alguém na posição de presidente. A troca de ataques revela a polarização política atual na Argentina, com a luta pelo poder se intensificando em meio a questões sociais e econômicas que afetam a população.