O segundo turno da eleição para a prefeitura de Curitiba trouxe à tona a fragmentação dentro da direita, evidenciada por um debate acalorado entre os candidatos. O vice-prefeito e candidato Eduardo Pimentel (PSD) e a estreante Cristina Graeml (PMB) estão tecnicamente empatados nas pesquisas, refletindo um cenário de polarização. Um dos temas mais controversos abordados foi a gestão da pandemia de Covid-19, onde Graeml foi confrontada sobre suas posições a respeito da cloroquina e vacinas, revelando divergências significativas entre os candidatos.
Em relação à segurança pública, Cristina Graeml anunciou a abertura de um concurso para 600 guardas municipais, enquanto Pimentel prometeu a contratação de novos servidores, mas sem especificar números. Ambos também apresentaram propostas para a educação, com Graeml visando a criação de novas vagas em creches e Pimentel prometendo a construção de 36 novas unidades, além de implementar o regime de educação integral nas escolas municipais.
O debate também incluiu acusações mútuas, com Pimentel questionando a transparência de Graeml e seu vice em relação a processos judiciais. Por outro lado, a candidata criticou a associação do candidato com o governo federal, apontando para a presença do PSD em ministérios relevantes. Ambos os candidatos investiram significativamente em campanhas digitais, destacando a importância das redes sociais no atual cenário eleitoral.