A eleição para a Prefeitura de São Paulo entre os candidatos Ricardo Nunes e Guilherme Boulos está em aberto, conforme aponta a pesquisa Quaest divulgada. O recente apagão na cidade evidenciou falhas na gestão municipal, tornando-se o foco da campanha no segundo turno. Boulos utiliza essa situação para questionar a capacidade de Nunes em lidar com problemas mais complexos, destacando a falta de manutenção na poda de árvores como um reflexo da administração atual.
Nunes, por sua vez, conta com a estrutura da máquina pública e o apoio de aliados em sua campanha, o que lhe confere uma vantagem na mobilização de eleitores. Apesar de ter uma base consolidada, especialmente na periferia, seu cenário não é completamente seguro. A insatisfação popular e a possibilidade de erros em sua abordagem podem resultar em uma migração de votos para Boulos, que, apesar de enfrentar alta rejeição, ainda consegue atrair a atenção de eleitores indecisos.
Com 26% dos eleitores ainda sem uma definição clara, o cenário é dinâmico e pode mudar rapidamente. A eleição permanece sensível a fatores externos, como as condições climáticas, que podem influenciar a percepção do eleitorado sobre ambos os candidatos. Enquanto isso, Nunes vê uma leve melhora em sua avaliação governamental, mas a necessidade de uma estratégia eficaz para manter seu apoio é evidente.