Nos últimos dias, levantamentos do Banco Central e do Senado indicaram que algumas pessoas estão gastando mais do que podem com apostas online, o que gerou um debate no governo sobre possíveis restrições a esses gastos. Em uma reunião recente, representantes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) se encontraram com o ministro da Fazenda para discutir a suspensão temporária do uso do Pix como meio de pagamento para essas transações, a fim de proteger os consumidores.
A regulamentação das apostas online no Brasil, sancionada no final do ano passado, estabelece regras e obrigações fiscais para as empresas do setor. No entanto, as recentes evidências de gastos excessivos levantam preocupações sobre a eficácia dessas regulamentações e a necessidade de medidas adicionais para mitigar os riscos associados ao vício em jogos de azar. A proposta da Febraban inclui a suspensão dos pagamentos instantâneos, que poderia oferecer um alívio temporário para os apostadores.
Além disso, a Febraban também sugeriu a formação de uma força-tarefa multissetorial para avaliar os impactos das atividades de apostas no país. Essa iniciativa visa aprofundar a análise sobre as consequências econômicas e sociais do setor, buscando garantir um ambiente mais seguro e responsável para os usuários, ao mesmo tempo que promove o desenvolvimento de políticas que equilibrem a liberdade econômica e a proteção ao consumidor.