A morte do poeta Antonio Cicero, membro da Academia Brasileira de Letras, nesta quarta-feira (23), trouxe à tona a discussão sobre o suicídio assistido. Cicero, que sofria de Alzheimer, buscou esse procedimento na Suíça, onde é legalizado. O suicídio assistido, ou morte assistida, é um processo em que um paciente com doenças graves pode optar por encerrar sua vida de forma digna, administrando por conta própria a medicação fornecida por uma equipe médica.
É importante ressaltar que o suicídio assistido é frequentemente confundido com a eutanásia, embora sejam distintos. Na eutanásia, a equipe médica realiza a administração da dose fatal, enquanto no suicídio assistido, a decisão final e a administração do medicamento ficam a cargo do paciente. Este tema sensível tem sido abordado em diversos filmes, que ajudam a compreender as nuances e as motivações de quem escolhe essa alternativa.
A lista de filmes recomendados inclui obras como “Mar Adentro”, “Minha Vida Sem Mim” e “O Escafandro e a Borboleta”, entre outros. Essas produções exploram diferentes aspectos do sofrimento humano e das decisões difíceis que pacientes enfrentam diante de doenças terminais. A discussão em torno do suicídio assistido continua relevante, refletindo sobre a autonomia do indivíduo em relação ao próprio fim de vida e as implicações éticas envolvidas.