Nos discursos de encerramento da campanha presidencial nos Estados Unidos, os candidatos apresentaram visões opostas do futuro do país, apelando para o medo e a divisão. A vice-presidente enfatizou a necessidade de superar divisões e trabalhar pela união, destacando seu compromisso em ser uma líder para todos os americanos. Por outro lado, o ex-presidente concentrou-se em um discurso de confrontação, caracterizando a situação atual como uma luta entre liberdade e caos, e retratando seu adversário de maneira negativa.
Os eventos ocorreram em locais simbólicos, como o parque The Ellipse e o Madison Square Garden, onde ambos os candidatos procuraram mobilizar seus apoiadores a uma semana das eleições. Enquanto a candidata democrata apresentou propostas concretas, como um crédito tributário para novos compradores de imóveis, o ex-presidente fez previsões sombrias sobre uma possível recessão e instabilidade global, reforçando uma narrativa de catástrofe caso seu oponente vença.
Ambos os discursos visaram persuadir eleitores indecisos, promovendo uma narrativa que transforma a eleição em um referendo sobre o adversário. Com mais de 50 milhões de votos já antecipados, as estratégias de comunicação foram essenciais para conquistar aqueles que ainda não haviam decidido seu voto. A abordagem de demonização do oponente se destacou como uma tática comum entre os candidatos, reforçando a polarização política que caracteriza o atual cenário eleitoral.