Nos discursos de encerramento da campanha para as eleições de 2024 nos Estados Unidos, Donald Trump e Kamala Harris apresentaram visões diametralmente opostas sobre o futuro do país. Enquanto Harris apelou pela união e pela construção de um governo que represente todos os americanos, descrevendo seu adversário como um pequeno tirano, Trump utilizou sua plataforma para disseminar mensagens de medo e divisão, prevendo cenários apocalípticos como recessão e conflitos globais.
Ambos os candidatos, em eventos realizados em locais simbólicos, buscaram cativar eleitores indecisos, usando uma retórica que enfatizava a demonização do oponente. Trump, em seu discurso, reiterou a ideia de um país em risco de se transformar em uma “lata do lixo do mundo”, enquanto Harris advertiu sobre a erosão das instituições democráticas e a perseguição aos opositores, espelhando as táticas de seu antecessor.
À medida que a votação antecipada avança, com milhões já exercendo seu direito, a dinâmica da campanha se intensifica. Os candidatos tentam moldar a eleição como um referendo sobre o futuro do país, com o foco na necessidade de os eleitores escolherem entre a liberdade e a divisão. As propostas de Harris, que incluem medidas de assistência habitacional e saúde, contrastam com o discurso alarmista de Trump, refletindo a luta por apoio em um cenário político polarizado.