O diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, afirmou que não há expectativas de mudanças na função de reação da autoridade monetária a partir de 2025, mesmo com a transição de liderança com a chegada de Gabriel Galípolo à presidência, substituindo Roberto Campos Neto. Guillen destacou a continuidade da instituição, mencionando que, apesar das trocas de diretores, o arcabouço e o mandato do Banco Central permanecem inalterados.
Durante um evento do JPMorgan em Washington, que ocorre em paralelo às reuniões do FMI e do Banco Mundial, Guillen enfatizou a estabilidade das políticas atuais, reafirmando que sua presença e a de outros membros da equipe asseguram a manutenção da direção econômica. Ele mencionou que a estrutura institucional do Banco Central é sólida e resistente a mudanças abruptas.
A chefe de pesquisa econômica para a América Latina do JPMorgan, Cassiana Fernandez, também comentou sobre a situação, destacando que Galípolo se manifestará caso haja mudanças significativas no futuro. A resposta conjunta dos diretores reflete um compromisso com a continuidade das diretrizes monetárias, o que traz uma sensação de segurança para o mercado financeiro.