Moradores de Minas Gerais enfrentam dificuldades para agendar a emissão da Nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), devido a problemas no sistema de identificação. Segundo o Sindicato dos Servidores da Polícia Civil (Sindpol), o estado não possui um motor biométrico, o que gera atrasos significativos no processo de emissão. A falta dessa tecnologia impede que as impressões digitais sejam coletadas de maneira rápida e eficiente, obrigando o uso de fichas em papel, o que é considerado ultrapassado para uma população de mais de 22 milhões de habitantes.
Além disso, o aumento na demanda pela nova carteira também contribui para os atrasos. A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag/MG) confirmou que o número de agendamentos foi ampliado, passando de 5 mil para 8.500, com a previsão de chegar a 10 mil até o final de 2024. Contudo, muitos usuários ainda enfrentam dificuldades para conseguir realizar o pedido, e mesmo quando conseguem, o documento pode não ficar pronto no prazo esperado.
Embora o modelo antigo da carteira continue válido até fevereiro de 2023, aqueles que precisam da nova identidade com urgência podem solicitar um agendamento emergencial. A falta de uma resposta clara da Seplag sobre a possibilidade de recoleção de impressões digitais gera preocupação entre os cidadãos, que aguardam soluções para os problemas enfrentados na obtenção do documento de identidade.