O uso do celular se tornou indispensável na vida cotidiana, servindo como ferramenta de comunicação, trabalho e entretenimento. No entanto, a psicóloga Raquel Correa da Silva alerta que a imersão excessiva em telas pode trazer riscos à saúde mental, especialmente para os estudantes que se preparam para o Enem. O uso desenfreado do celular, com suas constantes distrações, pode contribuir para o aumento da ansiedade e da depressão, além de prejudicar a capacidade de aprendizado, já que a atenção dos estudantes é frequentemente desviada pelas notificações e redes sociais.
Para mitigar esses efeitos negativos, a especialista sugere diversas estratégias que os estudantes podem adotar para equilibrar o uso do celular. Algumas dicas incluem estabelecer horários específicos para o uso do aparelho, desativar notificações durante os estudos, e manter o celular longe da área de estudo. Além disso, é recomendado que os estudantes utilizem o celular como uma ferramenta educativa, explorando aplicativos que auxiliem na organização e no aprendizado, e evitando a multitarefa que pode comprometer a absorção de conteúdos.
Correa da Silva enfatiza a importância do autocontrole e da prática de mindfulness para ajudar os estudantes a lidarem com a ansiedade de estar longe do celular. Acompanhar o tempo de uso diário do aparelho e utilizar o celular como recompensa após as sessões de estudo também são estratégias que podem contribuir para um desempenho mais eficiente. Ao adotar essas medidas, os estudantes podem não apenas melhorar sua capacidade de concentração, mas também promover um bem-estar mental mais saudável.