O dispositivo intrauterino (DIU) é uma opção popular de contracepção, mas seu deslocamento, embora raro, pode ocorrer e levantar preocupações sobre sua eficácia e segurança. De acordo com especialistas, a expulsão total ou parcial do DIU pode afetar até 10% das usuárias, especialmente nos primeiros meses após a inserção. Fatores como a técnica de inserção, o tipo de DIU e características individuais da mulher, como idade e anatomia uterina, podem contribuir para esse deslocamento.
Os riscos associados ao deslocamento do DIU incluem a possibilidade de gravidez ectópica, infecções pélvicas e até perfuração uterina, que podem causar dor e complicações graves. Mulheres que experienciam sintomas como dor abdominal intensa, sangramentos irregulares ou sensação de fios protrusos devem buscar orientação médica imediatamente. É fundamental que as usuárias realizem consultas regulares para monitorar a posição do dispositivo e evitar complicações.
Caso ocorram sinais de deslocamento, não se deve tentar reposicionar o DIU sozinha, pois isso pode agravar a situação. A consulta com um profissional de saúde é essencial para avaliar a posição do dispositivo e discutir opções contraceptivas alternativas, se necessário. Monitorar qualquer sintoma adicional e relatar ao médico é crucial para garantir a saúde e a eficácia do método contraceptivo.