O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD) anunciou a criação de um chip fotônico com apenas 5 milímetros, capaz de transmitir grandes volumes de dados através de fibra óptica. Essa tecnologia, chamada Teranet, utiliza luz em vez de eletricidade para processar informações, resultando em maior velocidade e eficiência na transmissão, o que a torna ideal para suportar redes de comunicação de alta capacidade, incluindo a internet e as futuras redes 6G. O projeto teve início em 2018 e foi dividido em duas etapas, visando desenvolver sistemas de comunicação óptica com altas taxas de transmissão.
Além de aumentar a velocidade de transmissão de dados, o chip fotônico também melhora o desempenho das redes ópticas, sendo compatível com redes 5G e futuras inovações, como streaming e realidade aumentada. A iniciativa visa facilitar a comunicação entre grandes centros urbanos e otimizar a conexão entre data centers, que desempenham um papel crucial na operação de serviços digitais essenciais. O chip pode atingir uma capacidade de transmissão de até 1,2 Tb/s por canal óptico, reunindo todos os componentes necessários para gerar e receber sinais ópticos em alta velocidade.
O desenvolvimento do chip foi possível graças ao apoio do Ministério das Comunicações e ao uso de algoritmos avançados e técnicas de processamento digital, incluindo inteligência artificial. A pesquisa destaca a importância de priorizar centros de inovação e conectividade para acompanhar as transformações da internet e preparar o terreno para um futuro digital mais eficiente.