O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou que o mercado norte-americano não exigirá mais a Certificação Sanitária Internacional (CSI) para a importação de pescados brasileiros. Essa medida visa desburocratizar o processo de exportação, tornando as vendas mais ágeis e aumentando a competitividade do setor. Apesar da eliminação da CSI, os exportadores ainda seguirão as normas da Administração Federal de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos, assegurando que o controle sanitário se mantenha rigoroso.
Segundo a plataforma Peixe Br, dos dados mais recentes, os Estados Unidos representaram 87% das exportações brasileiras de pescados no segundo trimestre deste ano, totalizando US$ 15 milhões. A tilápia se destacou, sendo a espécie mais exportada, com Paraná e São Paulo como principais produtores. A mudança na exigência da CSI também permitirá que empresas reduzam a carga de trabalho relacionada à emissão de múltiplos certificados, simplificando a burocracia.
Em paralelo, o governo brasileiro está buscando expandir suas exportações para Marrocos, que recentemente anunciou a isenção de tributos sobre produtos brasileiros. O Mapa, junto ao Ministério das Relações Exteriores, tem promovido reuniões com o Escritório Nacional de Segurança Alimentar do Marrocos para facilitar o comércio bilateral, que inclui a discussão de cotas tarifárias para importação de frango e a exportação de tangerinas para o Brasil.