A Enel anunciou que, até o início da tarde desta quarta-feira (16), cerca de 220 mil clientes continuam sem energia na Região Metropolitana de São Paulo, em decorrência de um forte temporal que atingiu o estado na noite da última sexta-feira (11). O fenômeno causou a morte de sete pessoas, com a maioria das vítimas localizada em cidades do interior e da região metropolitana. A capital paulista foi a mais afetada, com 147 mil clientes sem fornecimento de energia, além de 5 mil em São Bernardo do Campo e 6,5 mil em Diadema.
A tempestade, considerada a mais intensa desde o início das medições em 1995, registrou ventos de até 107,6 km/h em Interlagos. A Defesa Civil confirmou que a força do vento foi a mais forte já registrada na cidade. Diante da situação crítica, o Governo Federal impôs um prazo de três dias para que a Enel restabelecesse o fornecimento de energia na maior parte da Grande São Paulo, mas ainda não há uma previsão clara para a normalização total do serviço.
Além disso, a prefeitura está tomando medidas legais contra a Enel, com a imposição de uma multa diária de R$ 200 mil caso a situação não seja resolvida rapidamente. A companhia também enfrenta auditorias da CGU e notificações da Aneel, que estão avaliando as ações tomadas em resposta aos apagões. O cenário continua desafiador para os moradores da região, que aguardam ansiosamente a recuperação dos serviços essenciais.