Cerca de 25% do território libanês está sob ordem de evacuação devido ao conflito entre Israel e Hezbollah, de acordo com a agência da ONU para refugiados. Socorristas, como a voluntária Aya Wehbé, têm enfrentado um ambiente de trabalho extremamente perigoso, atuando em áreas devastadas pela guerra. A situação se agrava com a perda de aproximadamente 120 socorristas no ano passado e a falta de equipamentos adequados, o que limita a eficácia das operações de resgate.
A Defesa Civil do Líbano, composta em grande parte por voluntários, lida com recursos escassos, muitas vezes adquiridos por doações. Muitos dos voluntários, como Wisam Qubeisi, expressam preocupação com a falta de veículos e equipamentos, fundamentais para a realização de suas missões. A situação é ainda mais crítica nas regiões do sul, onde as equipes de resgate estão em constante risco devido a bombardeios e combates diretos.
Apesar das adversidades, os socorristas continuam dedicados a proteger a população local. Anis Abla, responsável pela Defesa Civil de Marjayoun, destaca que os bombardeios têm se intensificado e as missões estão cada vez mais desafiadoras. Organizações como a Cruz Vermelha também têm sofrido perdas, mas reforçam a necessidade de proteger civis e profissionais de emergência, enquanto a situação humanitária no Líbano continua a se deteriorar.