De janeiro a setembro de 2024, cerca de 22,4 milhões de hectares de biomas brasileiros foram devastados por incêndios, com a Amazônia sendo a mais afetada. A recuperação dessas áreas exige um esforço significativo, pois a natureza leva tempo para se restabelecer. Exemplos de recuperação, como no Parque do Juquery, demonstram que algumas áreas, após incêndios, podem se regenerar em três anos, embora a restauração completa e eficaz dependa de intervenções humanas e monitoramento contínuo.
O Cerrado, que se recupera mais rapidamente, sofreu queimadas que consumiram mais de 8 milhões de hectares este ano. Projetos de restauração foram iniciados em aproximadamente 200 hectares, enquanto outras áreas ainda requerem atenção específica. A Mata Atlântica enfrenta desafios adicionais, com o processo de recuperação levando pelo menos uma década até que a vegetação se torne densa o suficiente. Especialistas enfatizam que o replantio de árvores jovens é fundamental para garantir uma recuperação eficaz a longo prazo.
Além dos esforços de restauração, a pesquisa revela a importância das florestas na mitigação das mudanças climáticas, especialmente na conversão do metano em dióxido de carbono, reduzindo o potencial de aquecimento global. A preservação das florestas oferece serviços ecossistêmicos valiosos, contribuindo para a saúde do planeta. Projetos de reflorestamento em diversas regiões do Brasil estão sendo apoiados por tecnologia e trabalho humano, evidenciando um comprometimento crescente com a recuperação ambiental.