Em um caso que atraiu atenção na mídia, uma mulher foi presa sob a acusação de envolvimento na morte de um empresário, supostamente causada por um doce envenenado. A defesa da acusada solicitou à Justiça a exumação do corpo da vítima, argumentando que ele fazia uso de medicamentos que poderiam interferir nos laudos periciais. Segundo os advogados, a presença de substâncias como morfina e clonazepam no corpo não garante que essas foram as causas da morte, uma vez que a quantidade e o efeito dos medicamentos não foram claramente determinados.
A investigação realizada pela Polícia Civil resultou no indiciamento de seis pessoas, incluindo a acusada e uma suposta mentora do crime. Os relatos colhidos durante o inquérito sugerem que as envolvidas tinham um plano calculado para eliminar a vida do empresário em busca de seus bens. A juíza responsável pelo caso afirmou que a natureza do crime revela uma periculosidade acima do normal, justificando a necessidade de custódia das acusadas para garantir a ordem pública.
O caso se tornou mais complexo à medida que a defesa contestou os resultados dos exames do Instituto Médico-Legal, que encontraram substâncias no trato gástrico da vítima, mas não especificaram as quantidades ou a relação direta com a morte. A acusação sustenta que a combinação das drogas ingeridas foi fatal, enquanto a defesa busca estabelecer que a falta de evidências conclusivas torna a alegação de homicídio questionável.