A deputada federal criticou a decisão do prefeito de São Paulo de utilizar recursos públicos para homenagear a ex-primeira-dama, considerando a iniciativa como inapropriada. Em uma publicação nas redes sociais, a parlamentar questionou o motivo da homenagem e fez uma declaração que insinuava comportamentos questionáveis da ex-primeira-dama, o que gerou a reação de Michelle Bolsonaro, levando-a a apresentar uma queixa-crime por difamação.
O ministro do Supremo Tribunal Federal rejeitou a queixa-crime, argumentando que as declarações da parlamentar faziam parte de sua função política. Para o ministro, a publicação tinha um caráter claramente político, destinado a evidenciar a oposição ao atual prefeito e reforçar sua posição como representante dos eleitores de São Paulo. Essa decisão ressalta a dinâmica de antagonismo político presente na discussão.
A rejeição da queixa-crime representa um importante reconhecimento da liberdade de expressão no contexto político. O caso ilustra a tensão entre figuras públicas e a responsabilidade de comunicar críticas e opiniões de maneira que não infrinja direitos individuais, ao mesmo tempo em que preserva o espaço para o debate político.