A Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestou-se contrariamente ao pedido de anulação das condenações de um ex-ministro, que haviam sido impostas pelo ex-juiz em um caso notório. O procurador-geral, Paulo Gonet, argumentou que a solicitação não atendia aos requisitos necessários, destacando que os fundamentos fáticos do caso do ex-ministro eram distintos daqueles que justificaram a consideração de parcialidade no processo do atual presidente. O Supremo Tribunal Federal (STF), no entanto, decidiu em favor do ex-ministro, anulando suas condenações e reconhecendo a falta de imparcialidade nas ações judiciais anteriores.
Com a decisão do STF, o ex-ministro recupera seus direitos políticos e fica apto a se candidatar em futuras eleições. O ministro responsável pela decisão, ao estender os efeitos da parcialidade reconhecida em outro caso, argumentou que as ações anteriores tinham como objetivo atingir o presidente. Ele evidenciou uma suposta conexão entre as condenações, sugerindo que as estratégias judiciais foram ajustadas para favorecer a acusação contra o presidente, utilizando a condenação do ex-ministro como base.
A defesa do ex-ministro acolheu a decisão do STF com satisfação, enfatizando que os processos anteriores tinham a intenção de impactar politicamente a figura do presidente. O advogado do ex-ministro ressaltou a confiança do cliente na justiça, destacando que a anulação das condenações corrobora a quebra de imparcialidade nas ações judiciais. Assim, a decisão não apenas restitui os direitos políticos do ex-ministro, mas também levanta questionamentos sobre a integridade das ações judiciais relacionadas a esses casos.