Os debates promovidos pela TV Bandeirantes com os candidatos a prefeito foram intensamente marcados por trocas de acusações e críticas à administração das cidades, com foco em temas como o apagão do sistema elétrico, transporte público e enchentes. Em São Paulo, o confronto entre Ricardo Nunes e Guilherme Boulos expôs tensões relacionadas à atuação da concessionária de energia Enel e à responsabilidade da Agência Nacional de Energia Elétrica, enquanto Boulos buscou destacar os problemas enfrentados pela cidade sob a gestão atual.
Em Fortaleza, os candidatos André Fernandes e Evandro Leitão discutiram questões de segurança pública e feminicídio, evidenciando suas diferenças de posicionamento político. No debate de Manaus, as críticas se concentraram na situação do transporte público, com acusações sobre o abandono e a regulamentação de serviços locais. Em Curitiba, a disputa entre Eduardo Pimentel e Cristina Graeml também refletiu a fragmentação da direita, resultando em um embate acirrado de propostas e críticas.
O debate em Porto Alegre entre Sebastião Melo e Maria do Rosário foi caracterizado por uma atmosfera de tensão, abordando desafios como o baixo desempenho educacional e as consequências de enchentes recentes. Ambos os candidatos exploraram as falhas da administração anterior, refletindo um clima de disputa acirrada que permeia os debates nas principais cidades do Brasil. Esses encontros ressaltam não apenas as divergências entre os candidatos, mas também as questões prementes que afetam diretamente a vida dos cidadãos nas respectivas capitais.