O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, expressou preocupações em relação à privatização da Petrobras, destacando que a empresa é uma importante fonte de arrecadação para o governo por meio de dividendos e impostos. Apesar de muitos argumentarem que a privatização resultaria em perdas financeiras para o Estado, a experiência com a Vale mostra que uma empresa privatizada pode gerar mais receitas por meio de tributos do que as que eram obtidas quando era estatal. Assim, o exemplo da Vale sugere que a privatização da Petrobras poderia resultar em maior arrecadação para o governo.
Além do aspecto financeiro, a privatização da Petrobras poderia promover um aumento significativo na geração de empregos. A criação de novas oportunidades de trabalho não apenas beneficia a sociedade, mas também estimula o consumo e, consequentemente, a arrecadação pública. Ao comparar a situação atual da Petrobras, que frequentemente se vê emaranhada em interesses políticos, com a Vale, observa-se que a privatização poderia tornar a gigante do petróleo mais eficiente, dissociando a busca por lucros das pressões políticas.
Por fim, a gestão de uma empresa estatal é mais suscetível à corrupção, o que representa um risco maior para a sociedade. O texto menciona que a corrupção em estatais pode afetar toda a população, enquanto em empresas privadas, o impacto se limita aos colaboradores. Diante dessas considerações, a privatização da Petrobras é apresentada como uma alternativa que poderia não apenas melhorar a eficiência e a arrecadação, mas também reduzir a vulnerabilidade à corrupção.