O último debate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo foi marcado por intensas trocas de acusações, especialmente em relação a alegações de irregularidades na gestão atual. Um dos pontos centrais do confronto foi o pedido do candidato do PSOL para que o atual prefeito abrisse seu sigilo bancário, em meio a investigações sobre uma suposta máfia relacionada a creches. O candidato criticou o prefeito por não ter esclarecido a origem de cheques recebidos em sua conta pessoal, levantando questões sobre a transparência nas finanças públicas.
Em resposta, o prefeito negou qualquer ilegalidade e tentou desviar o foco das acusações, ressaltando sua experiência empresarial e afirmando ter uma “vida limpa”. Ele se defendeu citando a longevidade de sua empresa e contestou a experiência do rival em gestão e trabalho. A discussão também incluiu críticas à posição de Nunes sobre a vacinação contra a Covid-19 e à gestão do serviço funerário da cidade, ampliando o leque de temas abordados no debate.
Além das acusações sobre finanças, o prefeito trouxe à tona eventos passados, como a prisão de membros de movimentos sociais, tentando associar seu adversário a situações de desordem. O candidato do PSOL rebateu as afirmações, reafirmando sua disposição para abrir seu sigilo bancário e enfatizando a importância da transparência. O debate, a poucos dias do segundo turno, destacou as tensões entre os candidatos e as divergências em suas propostas para a cidade.