O primeiro bloco do debate para a Prefeitura de São Paulo, entre os candidatos Ricardo Nunes e Guilherme Boulos, destacou temas como privatizações, segurança pública e a vacinação durante a pandemia de Covid-19. O encontro, realizado na sexta-feira (25), foi o último antes do segundo turno, programado para o próximo domingo (27). Durante o debate, Nunes questionou Boulos sobre sua ausência em votações sobre aumento de pena para criminosos, ao que Boulos explicou que estava em uma reunião com o presidente, e ressaltou a importância da mudança e do aprendizado com a população.
Os candidatos também discutiram as privatizações de serviços públicos, incluindo os cemitérios e a empresa de saneamento Sabesp. Boulos criticou os custos envolvidos nas privatizações, mencionando casos específicos de famílias em dificuldades financeiras, enquanto Nunes defendeu que a concessão é essencial para a universalização do saneamento básico na cidade. A troca de argumentos sobre privatizações refletiu visões divergentes sobre a gestão pública e a eficácia dos serviços oferecidos.
No que diz respeito à segurança pública, Nunes falou sobre a implementação do sistema SmartSampa de câmeras, enfrentando a oposição do PSOL, que questionou a eficácia do programa. A liberação de drogas também foi debatida, com Boulos defendendo a distinção entre usuários e traficantes, enquanto Nunes se posicionou a favor das normas legais vigentes. O debate encerrou-se com menções à vacinação, onde Nunes destacou os avanços de São Paulo no combate à pandemia. Com o segundo turno se aproximando, as questões levantadas no debate podem influenciar a decisão dos eleitores.
