O primeiro bloco do debate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo, realizado no último sábado, foi caracterizado por intensas trocas de acusações. Os candidatos, em suas declarações, levantaram questões sobre a atuação da Polícia Militar e as responsabilidades relacionadas a um recente apagão na capital. O debate representou a segunda oportunidade em que os concorrentes se enfrentaram desde que avançaram para o segundo turno das eleições.
Durante o debate, o atual prefeito questionou o candidato sobre sua posição em relação à Polícia Militar, acusando-o de ser contrário à instituição. Em resposta, o candidato do PSOL defendeu um modelo de policiamento mais igualitário, citando referências internacionais e criticando a postura do adversário em relação às diferenças de tratamento na segurança pública. As discussões se intensificaram à medida que Boulos também indagou Nunes sobre a gestão da crise elétrica, desafiando-o a não culpar o governo federal pela situação.
Além dos debates sobre segurança e infraestrutura, os candidatos discutiram suas estratégias de campanha, revelando que investiram consideráveis recursos em impulsionamento nas redes sociais. O embate entre Nunes e Boulos evidencia as diferenças de propostas e visões políticas que moldarão a disputa eleitoral em São Paulo, à medida que a data da eleição se aproxima.
