O segundo debate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo, promovido pela TV Record e pelo jornal O Estado de S. Paulo, foi intensamente marcado por provocações e ataques pessoais. No início do debate, as questões levantadas incluíram segurança pública e a gestão de serviços essenciais, com os candidatos trocando acusações sobre a responsabilidade por problemas enfrentados pela cidade, como a crise de energia e a segurança. Nunes questionou Boulos sobre sua posição em relação à polícia e à legalização de drogas e aborto, enquanto Boulos criticou o atual prefeito por sua gestão, acusando-o de negligência em diversas áreas.
Os candidatos também discutiram a questão da máfia das creches, onde Boulos mencionou investigações em andamento e a responsabilidade de Nunes. Durante o debate, ambos os candidatos tiveram direito de resposta em várias ocasiões, especialmente quando suas declarações foram contestadas. Boulos refutou as acusações de Nunes sobre sua conduta em manifestações e reafirmou sua posição em defesa de direitos sociais, enquanto Nunes tentou descredibilizar seu oponente com referências ao passado de Boulos em protestos.
O debate culminou em um clima de hostilidade, com ambos os lados lançando mão de comparações e referências polêmicas, como a menção a casos notórios de corrupção. As trocas de acusações sobre a veracidade das informações apresentadas e a moralidade das condutas pessoais dos candidatos intensificaram a tensão no encontro. Com a votação se aproximando, o clima polarizado entre Nunes e Boulos sugere um cenário eleitoral acirrado para os próximos dias.